Adufcg mantém não à greve
(Foto: Assessoria de Imprensa/ADUFCG)
Assembleia geral realizada na manhã dessa sexta-feira (5) manteve a decisão de docentes da Universidade Federal de Campina Grande em não aderir à greve nacional deflagrada pelo Andes, que é o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior.
A Associação dos Docentes da UFCG (ADUFCG) realizou, concomitantemente, quatro assembleias, cada uma nos campi de Campina Grande, Cuité, Sousa e Sumé.
Foram mais de 3 horas de discussões e encaminhamentos, até a votação, que ocorreu já passado de 12h00 (o início se deu às 9h30).
De 208 votos docentes possíveis, 154 optaram por não aderir ao indicativo de greve nacional deflagrado pelo Andes. Exatos 50 docentes votaram favoráveis à greve. E houve 4 abstenções.
A maior concentração de votos ficou no campus de Campina Grande, onde 115 docentes votaram contrários à greve, 37 a favor e 4 se abstiveram.
No campus de Cuité foram 22 votos docentes contrários à greve e 2 favoráveis.
No campus de Sousa foram 6 votos contrários à greve e 3 favoráveis.
No campus de Sumé foram 11 votos contrários à greve e 8 favoráveis.
No campus de Campina Grande a assembleia foi realizada no auditório do Centro de Extensão José Farias Nóbrega.
Somente puderam adentrar ao auditório docentes com vínculo ativo com a UFCG.
Esses docentes com direito a voto receberam um cartão de identificação na cor verde, utilizado metodologicamente para o somatório dos votos.
Ao todo, 195 pessoas assinaram a lista de presença disponibilizada pela Adufcg para acesso ao auditório onde foi realizada a assembleia.
A greve - O Andes deflagrou greve geral no ensino superior público federal para a partir do dia 15 de abril.
Com a decisão coletiva de não adesão ao movimento grevista a UFCG mantém as atividades regulares de ensino.
Atualmente, o calendário letivo vigente na UFCG é o 2023.2, atrasado, ainda, devido à pandemia de Covid-19, em que as aulas presenciais ficaram suspensas por quase 90 dias em 2020.
Esse é um dos argumentos utilizados pelos docentes que votaram pela não adesão à greve, ou seja, parar agora significa atrasar ainda mais a paridade entre os calendários civil e acadêmico.
O período letivo vigente termina no mês de maio e, após o recesso, as aulas do período letivo 2024.1 começam na segunda quinzena de junho.
No âmbito da Adufcg, que compreende os campi de Campina Grande, Cuité, Sousa e Sumé, comissão permanente de mobilização continua com os trabalhos de articulação.
Reuniões estão sendo encaminhadas, de maneira a manter as bases do sindicato informadas sobre encaminhamentos e deliberações do movimento grevista nacional.
Em eventual decisão do comando nacional do Andes novas assembleias tendem a ser convocadas, para decisões coletivas relacionadas a eventuais posicionamentos a serem tomados ante, por exemplo, possíveis diálogos com o governo federal.